quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Que delícia! [poema]


Nada tão lúcido 
como um gostoso tapa na cara!
O ardor, a dor, a vergonha, a marca que ficam
diluem a ingenuidade. 
Vai embora o sorriso, e fica a sisudez.
E mais que despencar da cama, 
eu sou arrastado para a o dia a dia;
atirado à trama perversa, traquina, ardilosa
que envolve os interesses divergentes 
quando a razão é mais de um...
Chega de ilusões, basta de fantasias!
Infelizmente, não existe espaço seguro
para aqueles que sonham demais,
acreditam demasiadamente no próximo.
Os valores são outros. 
É o carrasco que tem mais admiradores.
Mas, mesmo assim, o coração idiota,
abalado, continua dando a outra face sempre.
Saldo: mais uma como experiência.
E vivência é maravilhosa;
auxilia a gente nas nossas próximas derrotas.
Que venha mais vida, sim!
De pé estava, caído fiquei, reerguido me encontro.
Círculo que nunca termina.
Sempre tem mais coisa pra aprender 
sempre pelo jeito mais, mais, mais humano.
Porque tudo faz parte do humano,
desde o divino ao demoníaco e mais aquilo
que transcende tudo que acreditamos, descremos,
percebemos, nos escapa.

Diógenes Pereira. SSa-ba, 25/01/2012.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A maior das... [poema pílula]

Vivo a expectativa de um dia
tornar o sonho de ter alguém especial
a realidade do coração que sorri
com as bobagens que são contadas para os olhos...
todo amor é bobamente único
e infinitamente compatível com a verdade:
viver acompanhado é muito mais
resenhante que estar em solidão.
Afinal, que graça tem fazer e ter,
e não ter para quem contar e dividir?

Dió. Ssa-ba, 16/01/2012