quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Olá! [poema]

Sobre os contornos do suor,
produtos do labor do homem para o homem, 
O corpo, sou a indiferença simpática 
e a soberba alcançável.
Afinal, todo Rei tem como obrigação retribuir
as reverências aos insaciáveis súditos,
assim como toda Diva
deve aos seus admiradores
o bater suavemente ritmado de suas ancas tropicais:
- Olá! (Com beijo no ombro), a satisfação do olhar alheio
me motiva a ser o que estou:
a Alegria do queijinho e a Felicidade das "rêivis".
Tá caralho! Precisava? Desnecessário, nééé?
E chorem, chorem muito,
porque a superação ainda não chegou...
E, como todos têm o que merecem, eu quero mais, muito mais!
Mais que O corpo, 
sou o fôlego da amizade e a energia do amor. 
E, em minha serenidade, caminho lânguido com a humildade
daquele que sabe muito bem que a vida é simples
e apenas uma passagem - que, com idas e vindas,
precisa ser experimentada por todas as beiradas...
Que sejam bem-vindos os que portam ousadia, coragem e labor
próprio dos que são puros de coração em sua plena mundanidade!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk




Dedicado.
E escrito ao som de Bethânia: "Reconvexo".

Por Dió. SSA-BA, 14/11/2012