O sujeito é o Senhor de suas atitudes
e o Algoz de suas debilidades,
numa farsa criativa
na qual se versa a história em agora perpétuo,
que, por sua vez, se ergue arrogante
e tolo sob os fetiches da liberdade assistida
e subalterna aos caprichos da liberdade tutoreada.
O que você é senão um protetorado de vontades
e desejos confinados numa prisão sem muros?
Será que o espelho consegue refletir sem destorcer?
Destorcer não é contar uma fatia de possibilidades?
E até quando e quanto o acesso é permitido?
A fome vem mesmo quando não tenho necessidade.
E a gula me arrasta outra vez para o banheiro
onde o cocô é o melhor de mim em volumoso desperdício!
Diógenes P. ssa-ba, 07.06.2012