Tempo judia de paciência
Dias são gigantescos
Noites, eternidades
E angústia cresce vigorosa
Não vejo instante
Já antecipo o sabor daquilo que será delícias
Mente fantasia tudo maravilhosamente
Sinais são abundantes
Mãos reclamam companhia
Ouvidos solicitam voz amada
Pele exige carícias
Rosto pede beijos
Peito clama por compreensão
E agora está num aguardar terreal!
Ai Deus, me escuta!
Faz de meus limites
Chuvas em deserto
E rios andarilhos para mar
Não me poupe de tanto
Por tão pouco
Alivia tensão
Faz distância apenas ponte
E me liga àquele
Que rouba minha atenção dedicada
Afinal sou o barro que anseia estar vaso
Dió. Ssa-ba, 30/03/2011