Sou tudo aquilo que anseio e creio ser, tudo o que não desejo nem creio ser, tudo que deixei e penso ter largado, tudo que não consigo ser e não alcanço, tudo que sou, não quero ser e não consigo abandonar;
e, igualmente, sou tudo aquilo que os outros pensam que sou e querem que eu seja, mais: tudo que não acreditam e não querem que eu seja ou venha a ser.
Eis-me além de Ser: sou continuum em estar perpétuo entre o nada e o tudo, ambos vastidão e mistérios. Em Estar buliçoso, já me encontro nas intempéries do introspectivo quimericamente permitido à construção: construído, se montando, sendo moldado e se forjando eternidade de ter um pouco de todos e estar contido bocadinhos em cada um, sempre insatisfeito.
Guloso, quero expansão. Experimentar é mais que portas para os sentidos, é os corredores por que concebo a Permissibilidade em permitindo. Mosaico, canto, danço, pinto, esculpo, em nuances, a beleza da diversidade em cada traço que me é comum, estranho, extravagante, pitoresco, burlesco, tosco, singelo, pulsante, pujante aprovado ou rechaçado. Estou além de alegoria de Vida, sou releituras de existências em Existência. Legitimado é o Universo por meio de cada movimento meu (mesmo aquele que crê ser inércia!).
O Cosmos é aqui: eu em você, você em mim, nós nas coisas, tudo em nós, misturas. Que sejam bemvindos todos e todas que portarem em si a vontade de transar. – Será que há alguma coisa que não tenha essa força? – Faço de mim, desde já, o convite e a panela nos quais façamos o banquete e a festa. E espero de você mais que a boca ansiosa; os dedos nervosos e os olhos saltitantes. Que venha a Fome!
DIÓ
e, igualmente, sou tudo aquilo que os outros pensam que sou e querem que eu seja, mais: tudo que não acreditam e não querem que eu seja ou venha a ser.
Eis-me além de Ser: sou continuum em estar perpétuo entre o nada e o tudo, ambos vastidão e mistérios. Em Estar buliçoso, já me encontro nas intempéries do introspectivo quimericamente permitido à construção: construído, se montando, sendo moldado e se forjando eternidade de ter um pouco de todos e estar contido bocadinhos em cada um, sempre insatisfeito.
Guloso, quero expansão. Experimentar é mais que portas para os sentidos, é os corredores por que concebo a Permissibilidade em permitindo. Mosaico, canto, danço, pinto, esculpo, em nuances, a beleza da diversidade em cada traço que me é comum, estranho, extravagante, pitoresco, burlesco, tosco, singelo, pulsante, pujante aprovado ou rechaçado. Estou além de alegoria de Vida, sou releituras de existências em Existência. Legitimado é o Universo por meio de cada movimento meu (mesmo aquele que crê ser inércia!).
O Cosmos é aqui: eu em você, você em mim, nós nas coisas, tudo em nós, misturas. Que sejam bemvindos todos e todas que portarem em si a vontade de transar. – Será que há alguma coisa que não tenha essa força? – Faço de mim, desde já, o convite e a panela nos quais façamos o banquete e a festa. E espero de você mais que a boca ansiosa; os dedos nervosos e os olhos saltitantes. Que venha a Fome!
DIÓ
Você tem dom para escrever... Parabéns!
ResponderExcluirSou Jorge Damião. Acesse meu site:
http://www.sbta.com.br
Abraço.
Na Italia se falaria “é assim, nu e cru”
ResponderExcluirA coragem de ser, a vontade se ser mais, sempre mais até ser o que se deseja e que, talvez, não se é!!!
Ma não é só ser, é ter mais... alguém, outra pessoa, outro corpo, outras sensações.
Novas emoções nesse nosso imenso Cosmo!!!
Continue escrevendo, o arrepio foi forte e o convite intrigante...
Difícil demais encontrar uma forma de contato direto contigo. Nem um email no Lattes. Manda um oi para dea.ribeiro@gmail.com se ainda lembrar desta criatura aqui. Abraços.
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