O coco é duro, a cabeça também.
Com força ou destreza, podemos quebrar.
Do coco sai leite e água, refresca e dar prazer;
da cabeça escapole apenas miolos, que de nada servem, e ainda causam ojeriza, repulsa e asco.
Observo à máxima: “Cada cabeça é um mundo.”
Vou além: cada cabeça é a possibilidades de múltiplos universos confusamente indecifráveis para o tolo que tenta compreender.
Se de mim há muitas perguntas para as quais não existem respostas, respostas ambíguas, frágeis e/ou duvidosas, imagine as supostas respostas que vêm de um outro, o qual foge de minhas delimitações de pessoa! Espantoso não é se aterrorizar com o comportamento alheio; absurdo é acreditar que há sensatez na ordem do humano.
Se um dia eu conseguir decodificar e codificar seus movimentos, paz não terá sentido. Por quê? Simples, sua irmã já não mais existirá, logo sua seu par oposto não mais suscitará sua existência. Tudo será paz. E como o extremamente comum é imperceptível, quem notará a ausência da violência?
Diógenes Pereira. 01/08/2011.
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