segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SIM, SENHOR:PUTA! [POEMA]

Entre encontros e desencontros,

Me firmei Cristina:

Mulher,

De cor indefinida graças às Divindades ou

À sacagem de Donas e Senhores e Coisas e Peças (?)

E Vontade Pestilência – destruir o máximo que puder.

Buceta! O desejo é o prazer...

A volúpia se esparrama sobre esse corpo

Que reclama criativo por gozadas.

Luxúria , apenas um de muitos apelidos

A que podem me cantar.

Puta. Puta, sim, Senhor!

E muitas que fazem do corpo (e da alma) o café-da-manhã,

O almoço, o jantar de cada dia,

Além dos trocados pros moleques das saidinhas e brincadeirinhas

E o agrado pras comadres de copo e janela.

Vê esta marca? Ela é uma de tantas que narram bafos e acontecimentos

Que por aqui, Dear, passaram felizes...

Viver? Isso não é nada!

Brincadeira é dançar sobre o sorriso largo da Desgraça,

E não se deixar adormecer sob os carinhos traiçoeiros da Morte.

Operária. Atriz. Empresária. Vencedora!

Às vezes, o drama é tanto que nem sei quando é sonho,

Pesadelo ou segunda-feira...

“Acorda, Alice de Cachoeira!”, digo eu todos os dias pra mim quando abro os olhos,

E dou adeusinhos às Quintas.

Preciso faturar! Vagina santinha e cu na espera não sobem em trio!

Ninha aqui nunca foi Barbie.

É na desilusão e na ardência e urgência do desconhecido(a)

Que me faço Presente.

E, embalada em cores vivas sobre cortes devassadores,

Me mostro rebeldia de menina que só quer brincar:

Possibilidades do absurdo!

Venha. Não se acanhe, Fio. Neguinha de cá só quer...

A gozada, Preta, é apenas o iniciar...

Diógenes Pereira. Ssa-ba, 29-11-2010.

ATENÇÃO:
                     Devido à ocorrência de fatos desagradáveis, constrangedores, DEIXO CLARO QUE O POEMA ACIMA NÃO FAZ REFERÊNCIA DIRETA OU INDIRETA A QUALQUER PESSOA QUE SEJA. Não se trata de um texto biográfico. Antes, é apenas um poema no qual o EULÍRICO assume a voz de um entre os tipos sociais: A PUTA (sem tecer traços de desdém), a fim de manifestar o poema...

2 comentários:

  1. Rssss, essa foi ótima Diógenes!
    abc!
    Gleison Duarte

    ResponderExcluir
  2. Essa é a poesia mais ridícula que eu já tive o desprazer de ler. Finalmente entro na porra desse blog e é com isso que me deparo? Vá buscar suas inspirações em outra pessoa. Seu filho da puta.

    ResponderExcluir