Agora me permito às imagens...
Coisas que crio em’im
Através do externo
O qual me é estrangeiro
Após degustá-lo
Torno tudo minha nação
Desejos, íntimos, abissais
Constituintes de átomos
Produto de conveniência de voz minha
Em’im faço ele fato
Existe por mim no momento
É verdade em’eus sentidos
Instrumentos de origem e desgraça
Permito que exalado seja
Não só de minha epiderme
Mas de todo universo
Que quero suscitarmanifestar
Em criatividade ansiosapululante
Numa terra de tremores
A cada bocejar
Forjo a realidade em nuances
Instituo sentimentos
Com pilares de algodão
Amo o escuro
Ele me açula
Me remete ao tudo
Me faz ciente de tudotodos
Aqueles que permitidos por mim
Foram suas construções
Apenas em cópia, errante
E eternamente centrifugo à minha sede
É bom ser o que sou
Emerge medo, traz pavor
Ao que os tolos crêem
Não ter essência
Um dia... Farei perceptível
A quem não teme temer
O que só são secreções minhas
Na vazante me realizo nascimento
E sempre me (re)novo
Por Diógenes pereira. Ssa, 30.05.2006
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