quinta-feira, 10 de junho de 2010
dias [poema pílula]
O pé se dilata entre os espinhos
E o sangue corre sobre
O solo ressequido
Sedento por esperança
O suor não cessa
O cansaço aumenta
Os sonhos se renovam
E o agora não pára
É eterno
Mutável e único
Isso é vida!
DIÓGENES SILVA
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