quinta-feira, 10 de junho de 2010

presenteado [poema em prosa]

Condeno tempo ao respeito restritivo de outra ordem e volvido a memória e instigado por querer demasiado escavo em ar formas de aspiração que imprimem razão desconhecida por qual mente se faz coração abobalhado em malícia presunçosa arde vontade de rosto encontrar face e induzir olhos a permissão de canais por meio de quais vazam sabor de beleza e correm faíscas de luxúria corpos em corpo reclamando devassidão de topografia alargada ad infinitum intercâmbio de fluidos e conexão de fluxos se forma nação de dois paixão compartilhamento de experiências por experiências construção de identidade outra conhecimento de si por choque e reconhecimento de caprichos e manhas por legitimação de vaidade expandida a tocar além’argensbordas por dedicação que vem de fora é inconsciente declarando e instaurando que senhor é mais que seu nome é poder se jogar sobre desconhecido insultado e invadido que já foi preconcebido por quem lhe atribui atenção dedicada monstro parte de tiatro sedução conquista degustação picadinhos de alegrias que apontam doidas para algo jamais raspado ‘inda mais detido felicidade dança se produz língua dedo remetem teias mão se tornam energia ouvido reclamam ruídos olho se alimenta de signoimagem e mente crê bobinha se compretá em insaciedade e sou em estar ansiedade de agora fico tolerante em limite com paciência quero aquele que me direciona agitação aqui me confirmando status ilha abraçada por toda em águas o que libera mais que vida satisfação de ocorrer e certeza que continuum pertenço e a ele retorno de mãos dadas amor está unicamente ni mim por mim através de outro canto mistérios em citações apropriações paráfrases estilizações e releituras de ação nossa e contribuo com alicerçamento de arte humano se perde em nuance e confusão sensações nos forma atração fogo conta com mais horizonte e goiabas sonham jacas narrativas não obedece começo metade término é apenas manifestar belo dia chuvoso


Dió 24.04.09

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