quinta-feira, 10 de junho de 2010

É o que toco [poema]

É engraçado...


Como as pessoas negam

O que essencialmente é belo

Apenas por’ele suscitar

A arrogantestimulante transparência

Do que se permite ser sua imagem

Pena... Ele é tão...

Não adianta cantá-lo

Os vulgares já o construíram

Existência aversiva

Ameaçando mais uma vez

De modo demasiado tolonefasto

A exposição lasciva de vida

Ai vida! O que estaria a permissibilidade se você não ousasse

Ele com seus contornos

De voz sabe manifestar

O que o sorriso tanto anseia

Consegue em meio ao vazio

Que o envolve gotejar esperança

De panorâmicas outras

As quais berram por janelas e portas

E também frestas

E mais muito mais

Tem em si o que quase

É uma realidade quimérica

O maliciosobuliçoso amor

Esse faz de si continente de prazeres

O ar ainda se respira na pele

A água ainda se consome nos pés

Até quando haver

Forçacoragem em unir

Sim e não


Por Diógenes silva. Ssa, 03.09.2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário