quinta-feira, 10 de junho de 2010

Primeira carta de amor [POEMA]

Hoje, acordei com o beijo de vida, Senti meu corpo como nunca antes. Minhas fronteiras do ser se expandem a cada instante em que noto sua presença em meu presente! Você é mais que um sonho, é a personificação da esperança que nunca me expirou. Ao adentrar sua alma, através das meninas que são os olhos seus, preenchido sou pelos traços de seus movimentos... Encantado já fui há muito, seu riso me aporta em desejos; renovado, ergo-me fortificado, pois meu espelho não é reflexo, e sim imagens, possibilidades de sim e não. Todos os dias, viajo no continente de descobertas que é o corpo seu; em toques, a volúpia se exibe latejante quando nos unimos em ápice de dois: o amor de um corpo; corpo produto de liberdade, de nossa aquiescência, de nossa cumplicidade de nossa intimidade selada em beijos. Agora, meu coração não só fala, também canta ao ar, pintando o que no seu interior é forma: o prazer de se ter como certeza o que nasce e cresce em mim, igualmente é fato em você: o querer e querer-se em mutualidade amar e ser amado. Definitivamente, você é o combustível de minha vaidade, do humano demasiadamente humano que sou. É curioso como vejo o arco-íris em outras cores. Vida! Como é gostoso ter crianças no quintal...

DIÓGENES SILVA

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