É no banheiro urgente
Que conheço mundo
Deslizando em corpo nu
Sinto o que estou
Não só por mãos nem olhos
Pior! Muitas imagens são
Mente ociosamente desejosa
Viajo em traços curvas (de)formações
Eis aqui a criatura
Água parece tão
Tudo semelha
Certo? Apenas os limites
Rápido já foi
Agora vem o espelho
(A)traído sou
E o que vejo
Não é eu
Sou o estranho
Ora magnânimo quase sempre vil
Sou enganável enganante
Não ando em círculo, pena!
Caminho (é) reto
Onde início é chão entre céu
E fim... fim? Olha aí
O que jamais saberei devanear
Talvez já não esteja mais
Quem sabe seja logo
Poderia ter resposta o escuro?
Por que não?
Mas então não me permitiria ao humano
Tenho medo sou medo estou medo?
Ocorrer medo é maravilhoso!
Sou atravessável
Existe uma gota de sono
Outras dores
Como é fantástico sorrir pelas lágrimas!
Por diogenes silva. Salvador, 09.01.2007
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