sexta-feira, 11 de junho de 2010

De olhos abertos [poema]

Depois dum dia cheio e estressante
Finalmente chegou a Noite
Com ela, o sono deitou sobre o cansaço
E me levou pra outros lugares...


Vastos campos onde a Natureza era cortesã luxuriosa de si
Embriagada de Beleza, expelia formosura:
Fabulosos jardins, fontes fantásticas,
cercas de montanhas sempre-vivas
Pássaros cantores e árvores dançarinas
Não existia fim. Tudo era gigantesco e belo
E os olhos corriam alegres
Eram meninos levados outra vez

O ar não pesava, gostoso de respirar
Sem calor nem frio, o espírito se acalmava
Em outro tempo que não conhecia pressa
E paz entrava vitoriosa e triunfante no satisfeito vencido
Era o paraíso? Não. Ainda não
Era apenas uma amostra de parte do que
Os desejos manifestados em realização
Podem desfrutar àquele que Ousa
E lá estava Ele sob a proteção da varanda de sua mansão
Que espécime humano! Causava inveja benigna a qualquer um
Pois Ele não era qualquer um
Era a materialização da Conquista em sua melhor forma e aparência

Aí veio a manhã
O Sol fazia dengo no meu rosto
Me trazendo outra vida
Logo tive um assalto de sorriso e risos soltos, livres, travessos
Tudo tinha sido sonho...
Como é maravilhoso sonhar!
E que venham as noites com seus sonhos
Mesmo quando ainda for dia

Diógenes Pereira da Silva. Salvador-ba, 10 de junho de 2010.

 

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