quinta-feira, 10 de junho de 2010

convite [poema]

Meu Amor, em meu Sorriso, se permita à Colheita do Alimento que fortalece

Sua Vaidade, tornando-a Arte e Segredos. E, unidos, teçamos o Lençol que nos envolverá,

Fazendo de Nós um só Corpo no Constante Inverno que é o mundo lá fora

Para aqueles que nunca foram acariciados pelo Toque do Amor.


Façamos o Filho nosso: o Amor que cultivamos a cada Noite na qual nos deitamos em Desejos

E a toda vez que acordamos sob os Risos dos Abraços, a consolidação do Gozo Compartilhado,

No envolvimento do Calor dos Corpos além Conexão Máxima,

Densa Dança de Incansáveis Roçar de Lábios, a Exibição da Luxúria e do Carinho.

Vem comigo! Vamos nos entrelaçar naquele que sempre foi o Sonho.

E agora, mais que um Doce Sonho, é a Vívida e Pululante Factualidade:

A Ardente e Insaciável Confluência de nossos Olhares.


Esqueçamos a Rígida Razão do Espaço-Tempo instituída;

Vivamos Outra Possível Lógica no Interior das Correlações entre os Elementos

E catemos, em todo Movimento nosso, os Tijolos que erguerão Nosso Lar...


DIÓGENES SILVA

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